CONTOS DO NONO REINO : Relatos da Guerra
06.10.2016
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Leandro Rocha

A Glória de Fradnir
Seria glorioso.
Ha muito tempo Fradnir aguardava aquele momento, desde que fora banido de Aasgard por Odin,
caiu em desonra e carregou o peso da culpa por muitas eras. Oponente após oponente, nenhum foi digno e todos foram derrotados, todos tiveram a honra da morte em batalha mas nenhum foi capaz de da-la a ele.
caiu em desonra e carregou o peso da culpa por muitas eras. Oponente após oponente, nenhum foi digno e todos foram derrotados, todos tiveram a honra da morte em batalha mas nenhum foi capaz de da-la a ele.
Parecia que finalmente havia chegado o momento.
Ao ter desistido e aceitado sua desgraça, foi aceito em uma pequena e pacifica aldeia humana nas fronteiras do Nono Reino. Humanos... alguns tinham dificuldade em arar a terra... Ele era um Aesir, um grande guerreiro de Aasgard, um soldado de Odin... mas sua chama havia sido apagada.
os rumores de uma invasão demoniaca em Arcadia trouxera felicidade ao seu coração, a terra era boa mas pacifica demais, sua natureza anseava pelo som da batalha, pelo sangue quente do inimigo em seu rosto. Mas rumores eram só rumores.
Algum tempo depois, a fumaça se levantou do norte e os rumores tornaram-se relatos, uma marcha demoniaca havia se iniciado e rumava para o Nono Reino. de um velho bau, Fradnir retirou seu machado e seu escudo, vestiu a velha armadura de placas e o elmo de chifres ainda lhe caia muito bem.
A fumaça agora era fogo, maligno e demoniaco e os passos grotescos dos soldados infernais era sentido no vibrar do solo. A sua frente a estrada dava diretamente para de onde os demônios vinham e atrás de si estava a aldeia, pacifica e amedrontada, com homens e mulheres segurando enxadas e rastelos, fracos.
Os demônios viriam, a batalha iria começar. Haveria dentre eles algum digno? Não importa, Fradnir desejava a luta, o combate.
Se vencesse, salvaria os aldeões e redimiria sua honra,
Se morresse, se banquetearia com Odin nos salões de Valhala.
Seria glorioso.
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